sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Quem me Dera Poder Acreditar...

Neste Post o Vesgo não manifesta sentido de humor porque o tema é sério demais e a sua educação não lhe permite brincar com coisas muito sérias.
Infelizmente, já está crescidinho e escaldado de mais para acreditar no Pai Natal.
Aproveitando o desespero, tristeza e aflição da classe média Portuguesa, vitimizada por uma governação “Sócretina” assente em impostos vezes impostos e mais impostos em alternativa ao incentivo à produtividade e ao emprego, de tal forma que – quem tem os pés bem firmes no Portugal real sabe-o bem - é ver famílias portuguesas inteiras na casa dos quarenta e não só cuja vidinha já apresentava alguma estabilidade dentro do “ser Português” na mais pura miséria na verdadeira acessão do termo, lá vem o PM em época Natalícia acenar aos Tugas um Mon Cheri!
Não, não, Senhor Engenheiro, o Vesgo não está a ser exagerado! V. Exa. e os vossos poucos mas bons amigalhaços, é que vivem, seguramente, noutro Portugal. Num optimismo compreensível mas que é de todo esquizofrénico quando fala do País e para o País. Se tiver duvidas, leia os relatórios da OCDE e de outras instituições credíveis. Acrescento-vos mais:
Para além de esquizofrénico é sádico.
Vamos por partes:
A sua governação é Socialista? Já teve oportunidade de ler os estatutos do P.S? Já releu o programa de governo que apresentou aos Portugueses aquando da sua eleição? Está mesmo convencido que “estes continuam todos estúpidos e tacanhos” como no estado novo? É que se ousa dizer sim, o Senhor Engenheiro é uma fraude!
Socialista é o Vesgo, apesar de ter adquirido entretanto outros valores! Em 1986 com 21 anos, aquando da candidatura de Mário Soares à Presidência da Republica, dirigiu-se à sede do P.S. da secção de Oeiras sem conhecer praticamente lá ninguém, e disse: “ Venho militar-me”.
Repare, não foi lá com o intuito de procurar emprego ou fazer carreira política ou à procura de favores à semelhança de V. Exa. Foi com convicções e ideias e sem intenções de receber nada, até porque nunca nada recebeu. Deu. Mas não espero sequer que entenda o que é isso.
O vosso discurso é muito fácil de perceber:
Pouquíssimo do que prometeu cumpriu, logo não é agora que vai abrir excepções. O facto é que 2009 é ano de eleições e há que assegurar o bem-estar e a sobrevivência de V. Exa. e dos vossos poucos mas bons amigalhaços por mais quatro anos. Abusando da ingenuidade e desespero característico de desempregados, endividados e esfomeados…
Mas os “Casimiros” (Sérgio Godinho) estão cá para ver. Mesmo Vesgos…

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