domingo, 30 de novembro de 2008

Está quase a chegar ao fim, mas... AINDA É DOMINGO!

Nota: E Amanhã é Feriado!...

Do You Fell Like We Do (Alive)?

PART I




PART II



(Peter Frampton, 1976)

Well, woke up this morning with a wine glass in my hand.
Whose wine? What wine? Where the hell did I dine?
Must have been a dream I don't believe where I've been.
Come on, let's do it again.

Do you...you, feel like I do?
How'd ya feel?
Do you...you, feel like I do?

My friend got busted, just the other day.
They said, “Don’t walk, don't walk, don't walk away."
Drove him to a taxi, bent the boot, hit the bag.
Had to play some music, wonder why's he [brag or drag].

Do you...you, feel like I do?
How'd ya [turns from mic, can't catch it]?
Do you...you, feel like I...

[1st guitar solo]

Do you...you, feel like I do?
Yes ya do.
Do you...you, feel like I do?

Champagne for breakfast and a Sherman in my hand.
Peached up, Peached Ale, never fails.
Must have been a dream I don't believe where I've been.
Come on, let's do it again.

Do you...you, feel like I do?
How'd ya feel?
Do you...you, feel like I...

[keyboard solo]

"Bob Mayo, on the keyboards. Bob Mayo"

Do you feel like we do?
Do you feel like we do?
Oh, that's true.
Do you feel like we do?
Get back.
Do you feel…Do you feel like we do?

[2nd guitar solo]


[Start Part II]

[ The end of 2nd guitar solo]


[Start voice box]


Oh baby do you feel?
Oh baby do you feel, feel like we do?
Do you feel...do you feel...like we do?
I want to thank you.
Do you feel like we do?
That's alright, that's alright to feel you'd like,
feel you'd like, a good time.
We'll go to bed and good night.
Good time, good time, good time, good time, good time...

CURIOSIDADE: Uma das particularidades deste Tema, foi ter-se usado em publico, pela primeira vez, a Talk Box ou Voice Box. Tratava-se de um dispositivo meio eléctrico e meio mecânico, através do qual o Peter "soprava" num tubo ligado à "Box", e esta misturava o som desse sobro (repleto de palavras e variações acusticas), com o solo da viola que ele executava em simultâneo!
A Talk Box era a grande novidade "eléctrica" e sonora dos anos 1975/1976 em execução musical!
Hoje em dia, quase todos os briquedos-Órgãos de Putos de 6 anos, fazem o mesmo...

Duvida Legitima

Exmos. Senhores do Banco onde o Vesgo coloca a Paca,

À luz dos actuais desenvolvimentos no sector bancário, se um dos cheques da Taverna do Vesgo for devolvido com a indicação "fundos insuficientes", esta refere-se à Taverna ou aos senhores?

Atenciosamente,

Vesgo
(Adaptado de Mail)

sábado, 29 de novembro de 2008

Professores para Quê?...


Nota: Clique na imagem para ampliá-la

PARA A DGCI, EM CRISE, TUDO TEM UM PREÇO...


Nota: Clique na imagem para ampliá-la

Trabalho em Equipa... Viva o Zé!


Quem é que Fica com o Troco???


Portugal segundo a RE/MAX!

"Portugal (de nome oficial República Portuguesa) fica situado no sudoeste da Europa, na zona Ocidental da Península Ibérica e é o país mais ocidental da Europa, delimitado a Norte e a Leste pelo reino de Espanha e a Sul e Oeste pelo Oceano Atlântico. O território de Portugal compreende ainda as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, situados no hemisfério norte do Oceano Atlântico.
Durante os séculos XV e XVI, Portugal foi uma significativa potência económica, social e cultural, com um vasto império colonial. É hoje um país desenvolvido, economicamente próspero, social e politicamente estável e humanamente desenvolvido. Membro da União Europeia desde 1986, é um dos países fundadores da Zona Euro, NATO (ou OTAN) e da OCDE".

http://www.remax.pt/Maps/lisboa.aspx?PathVar=2&province=76&searchType=P

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O Filho do recluso...

Tenho um coração de pedra e por isso poucas coisas têm feito chorar tanto o Vesgo quanto esta enternecedora musica.
Pelas criancinhas, é claro.
Sim, porque pelos Pais, os verdadeiros criminosos, homens de fatos réu-péu-péu-pardais-ao-ninho e senhoras de vestes Vitorianas aos quais esta erudita balada ainda não se aplica, choraria também, mas por emoções bem diferentes…



Nota: Pelo seu profundo alcance literário, optei por, desta vez, suprimir a letra.

Um Banqueiro Ladrão? Não...

É impressão minha ou anda tudo surpreso e espantado por se ter descoberto um Banqueiro ladrão?
É que, honestamente, porque não padeço de curta memória, não vislumbro nada de anormal.
Vamos por partes:
Existe por aí uma piadola antiga que refere que “Homens fiéis são aqueles que escondem melhor”. Eu não diria tanto, porque são capazes de se aproveitarem uns 15%. Isto nos actos porque mentalmente, já apregoava J. Cristo, todos são adúlteros.
Ora, por extrapolação, passa-se o mesmo com os banqueiros honestos!
Promiscuidade entre o poder político e as instituições financeiras, tanto quanto me lembro, sempre a houve.
Por exemplo, não se esqueceram certamente da ex-governante advogada Celeste Cardona que foi para o conselho de Administração da CGD, porque era de todo oportuno ter alguém de Direito nesta Administração; Do Socialista Vítor Constâncio que depois de perder a liderança do P.S. para Jorge Sampaio, assentou-se com garras de Leão na cadeira do Governador do Banco de Portugal, até hoje. Sobre este, confesso que ainda não entendi bem quais são as suas funções. Lembro-me contudo que, aquando da queda do governo de Santana Lopes e porque não se sabia bem a verdadeira dimensão do défice Português de então (herdado da Manuela Ferreira Leite), a sua equipa demorou cerca de dois meses a apresentar um relatório… Pergunto, não era suposto, pelo menos quinzenalmente, tão importante documento ir sendo actualizado? Bom, e dezenas de mais exemplos podiam ser citados.
Continuemos. Os banqueiros, por (minha) definição, são um bando de ladrões!
Senão, vejamos: Não falamos daqueles que criaram o cartão Multibanco para simplificar a vida aos cidadãos e em consequência disso mandaram para o olho da rua uma série de recursos humanos, conseguiram criar o hábito e a necessidade do uso do mencionado cartão e agora cobram taxas de utilização? Não nos estamos a referir aqueles que cobram taxas de manutenção de contas, taxas de transferência, taxas de levantamentos, etc, de tal forma que o utilizador fica a ver navios?
Já depositaram um cheque de um amigo vosso? Processa-se assim: Se falarem com ele, em menos de 24 horas o dinheiro desaparece-lhe da conta. Por magia do além, a quantia referente só aparece creditada na vossa conta 5 dias úteis depois! Por onde é que andou o dinheiro a circular e logo em dias úteis? A capitalizar, para os ladrões!
Como tal, ou este assunto fica por aqui à boa maneira da nossa justiça, ou vai tudo atrás!
TUDO!
Balsemões, Dias Loureiro, outros e inclusive o vampiro do Constâncio.
Nunca se esqueçam que, por omissão, lidamos com canalhas...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Gafe, Ironia ou Verdade?

O Vesgo já deixou bem claro aqui na Taverna que entende não vivermos numa Democracia. Antes “Amigalhaçocracia”, isto é, o poder exercido pelos governantes para os Amigalhaços, escondidos, por precaução, atrás dessa excelente utopia que é a efectiva Democracia.
Desde o 26 de Abril de 1974, não há dúvida, passamos, de certa forma, a viver num tipo de estado diferente do anterior.
Pergunto: E a Revolução cultural? E a mudança de mentalidades? Sim, porque adquirir liberdade de um dia para o outro é fácil bem como escrever-se uma nova Constituição em cima do joelho.
Népia!
Toda a governação em Portugal, quer seja a do poder central, autárquica ou regional continua, cada vez mais, a assentar em princípios claramente fascizantes! Com a capa da Democracia a encobri-los, é claro!
A título de exemplo, conhecemos a história da Alemanha Nazi e dos seus milhões de seguidores. Questiono: Estes, os seus filhos e netos morreram todos? É obvio que não. A ideologia está lá só que somente lactente.
De igual forma, os milhares de fervorosos defensores do Estado Novo, bem como os seus filhos e netos também não morreram! Antes pelo contrário, estão cada vez mais novos e vivinhos do que nunca! E os nossos ilustres governantes, se não são todos fascistas, também não assumiram uma mentalidade verdadeiramente Democrática. Os Salazaristas, esses, continuam por aí altivos, filiados em partidos cujo espectro vai deste a extrema-esquerda à extrema-direita, em instituições financeiras, nas faculdades e, como referi, também nos governos. Encapotados, é verdade.
Ora, se concordarem com o que afirmei, entendemos transparentemente a origem de tanta aberração social: Porque é que a simetria entre ricos e pobres é cada vez maior, porque é que quem governa só finge ouvir a população e grupos sociais de 4 em 4 anos, porquê os vários pesos e várias medidas na justiça, porque é que os indicadores económicos de muitos países do terceiro mundo e de TODA a Europa são de nos fazer inveja…
Se o Vesgo é hipócrita então muitos lhe ficam à frente…
Por favor, tenhamos presente que nunca se venderam tantos automóveis e casas de elevado luxo como agora! Há crise – e gravíssima, mas apenas para o Povão! O Sócrates é Socialista? O Alberto João é Democrata? Nem na Playstation…
Estas notas prévias servem-me para afirmar que defendo convictamente que não houve gafe ou ironia na afirmação da Manuela Ferreira Leite: Antes fugiu-lhe a boca para a verdade.
E se algum lapso ocorreu, foi nos “seis meses”, pois palpita-me que queria antes dizer 6, 16 ou 60 anos.
Portanto, parabéns pela honestidade, mesmo que temporária, à Senhora!
Pena é que a corja dos restantes governantes, cobardolas, não tivesse a coragem de afirmar o mesmo...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Pediculose Pudiana?

Desta vez, acreditem, a minha prolongada ausência por aqui, não se deve a “balda”, caros leitores.
É que a agitação na Taverna do Vesgo tem sido tanta mas tanta que, para além do Vesgo usufruir de umas horitas para dormir e de algum tempo para outras necessidades fisiológicas fundamentais, não tem tido tempo para rigorosamente mais nada.
O que é uma pena! Têm-se passado tantas coisas na Taverna….
Em primeiríssimo lugar, a perturbante agitação que exteriorizam os tipos do edifício da frente.
Esta é e tal forma que as putas e os chulos, quando me aparecem assim, confidenciam-me que são “chatos”; Ora, sinceramente, pergunto-me se naquela casa designada por Parlamento, não haverá, de momento, alguma epidemia de Pediculose Pubiana que justifique tanta azáfama. Sabemos, até porque já o afirmei, que não seria nada de estranhar. Sim, porque por detrás daqueles fatos réu-péu-péu-pardais-ao-ninho e daquelas vestes femininas Vitorianas, esconde-se sabe-se-lá-o-quê… Contudo, é claro que ficar-me-ia mal perguntar-lhes o porquê, não é?
Não obstante, discutem a Democracia, a casa Pia, a ironia da Manuela Ferreira Leite, a Dona Lurdes, o BPN…
É melhor dividir isto por tópicos para não dar-vos “seca”, OK?
Até já (não confundir com os abutres da TMN que é da PT, bem como o Sapo e a Netcabo…)!


quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Mulheres de Atenas



(Chico Buarque)

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas

Quando amadas se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem imploram
Mais duras penas, cadenas

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Guardam-se pros seus maridos
Poder e força de Atenas

Quando eles embarcam soldados
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas
E quando eles voltam, sedentos
Querem arrancar, violentos
Carícias plenas, obscenas

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos
Bravos guerreiros de Atenas

Quando eles se entopem de vinho
Costumam buscar um carinho
De outras falenas
Mas no fim da noite, aos pedaços
Quase sempre voltam pros braços
De suas pequenas, Helenas

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Geram pros seus maridos
Os novos filhos de Atenas

Elas não têm gosto ou vontade
Nem defeito, nem qualidade
Têm medo apenas
Não tem sonhos, só tem presságios
O seu homem, mares, naufrágios
Lindas sirenas, morenas

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos
Heróis e amantes de Atenas

As jovens viúvas marcadas
E as gestantes abandonadas, não fazem cenas
Vestem-se de negro, se encolhem
Se conformam e se recolhem
As suas novenas
Serenas

Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Secam por seus maridos
Orgulho e raça de Atenas

(Num tempo em que aumenta a violência fisica e psicológica contra as mulheres Portuguesas, o Vesgo presta a todas elas esta singela homenagem, independentemente da sua idade, raça, religião, etc. Para ele são todas belas! Todos os 365 dias do ano...)

Ora, nem a Propósito...

Este Post é só uma oportuna adenda ao anterior, porque é a prova de uma afirmação minha:
Entendem, só e apenas, porque é que a Dona Lurdes cedeu à pressão dos alunos?
Ovos, meus caros(as), ovos!!!
Só assim é que eles percebem, porque a desordem publica é uma das partes integrantes da sua linguagem...


(Imagem retirada do "Porque me Dizem")

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Meramente a Propósito de um Mail que a Taverna do Vesgo recebeu a solicitar “Recusa de Publicidade não Desejada”


Professores Vs Tutela

O Vesgo, após tanta balda quanta permanente observação sobre o que se diz e escreve na Blogosfera critica Portuguesa, começa a perceber, porque não é estúpido – só um pouco lento – que, “nesta coisa”, não obstante reconhecer que a mesma é muitíssimo mais credível do que tudo o que se escreve ou se diz na comunicação social, também há polvo e amigalhaços.
Ora bem, o Vesgo, como os ínfimos leitores da Taverna do Vesgo já se aperceberam, não pretende escrever dentro do sistema contra o sistema, mas fora do sistema a favor de um ideal sistema, porque, honestamente, é o que defende convictamente. Além disso, não deve favores a ninguém, particularmente ao Sócrates e amigalhaços. Igualmente, não deve um chavo ao Fisco ou à Segurança Social. Fez-se entender?...
Quer me parecer que estes factos mencionados, só por si, justificam as fracas visitas ao Blogue. Ou então, são tão eruditos os potenciais leitores que, por exemplo, se recusam a ler a Mafalda… Se for o caso, fica-lhes muito bem essa arrogância que é, de resto, muito semelhante à do Exmo. Senhor Presidente da Republica ou à do Exmo. Presidente da Região autónoma da Madeira.
Existe, a propósito, uma frase batida que é um chavão do Blogue “The Braganza Mothers” e que consiste na afirmação “Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas”.
Completo acordo ou o mesmo, sem ironia, não fosse excelente.
E por isso, com base nesse direito que deveria ser universal, apetece-me escrever sobre o desacordo dos Professores do Ensino Secundário versus a política seguida pela respectiva tutela. Leia quem ler, doa a quem doer.
O Vesgo, o que é muito raro num Taverneiro, concluiu o ensino secundário com o 12º inclusive, há perto de 20 anos. Como tal, tem seguido desde a pós-revolução até aos dias de hoje, o ensino secundário em Portugal: Como aluno, como educador (tenho um Tíbias que está no 12º ano e uma Baixinha no 8º ano!), como amigo de alguns Docentes, mas, sobretudo, como observador e crítico social.
Portanto, muitos rios de tinta, só por isso, justificava gastar.
Mas não. Cinjo-me apenas aquilo a que me propus.
Como já o disse e escrevi várias vezes, estou solidário com a luta expressa na rua de, pelo menos, 130 000 Professores. Sim, porque, sei-o, o número de Docentes descontentes é muito maior. Sobre este assunto, quero focar dois pontos:
Primeiro: No Portugal actual, não é assim que as manifestações surtem efeito. Quero dizer, não é uma espécie de festa na rua com bombos, alegria, etc. que sensibiliza os nossos ilustres políticos. Reparem que essa gente é do pior que existe: São mentirosos compulsivos, inflexíveis, ladrões, Arruaceiros (O Sócrates é tanto Engenheiro quanto eu sou Obstetra; O Durão Barroso assaltou a faculdade de Direito já a seguir ao 25 de Abril) e só utilizando a linguagem deles é que eles entendem. E esta baseia-se basicamente na chantagem.
Se tivessem bloqueado o tráfego automobilístico num dia de semana como fizeram os camionistas, se arrancassem as pedras da calçada como no Maio de 1968, se em vez de alegria manifestassem revolta e indignação (O próprio Mário Soares, então Presidente da Republica aquando o bloqueio da ponte 25 de Abril, afirmou que os “Portugueses tinham direito à Indignação”!), se entrassem em confronto directo com as autoridades, se levassem com jactos de água como na célebre manifestação de policias contra policias, estou certo que os resultados pretendidos, depois de o poder muito fungar, seriam rápidos a alcançar. Ou então, desfilavam em silêncio…
Saliento que nos exemplos acima mencionados, os revoltosos conseguiram o pretendido. A mal, mas conseguiram-no.
Chamo a vossa atenção para o facto de um governo que é eleito com base na melhor campanha eleitoral, entenda-se, com base em quem escreve mais nas paredes, cola os cartazes mais catitas e vistosos e em maior quantidade em tudo o que é parede, distribui papelada com as melhores cores, fala eloquentemente sobre aquilo que desconhece, veste-se mais “pipi”, faz promessas que sabe à partida que não as vai cumprir e diz a mentir aquilo que as pessoas querem ouvir, consegue numa manifestação fazer crer aos manifestantes que a Nossa Senhora de Fátima está ali, nunca compreenderá mensagens que não passem pela desordem publica. Não lhe está no sangue! Até porque uma manifestação pacífica fica apenas nos jornais Portugueses e por pouco tempo; As de que falo correm mundo…
Como tal e em primeira conclusão, entendo que os manifestantes assumiram uma postura inapropriada na manifestação. E o tempo assim confirmará…
Segundo: Avaliação do desempenho dos Professores.
Não tenho duvidas que a função dos Docentes é ensinar, devendo canalizar-se o máximo de tempo da sua actividade laboral para o efeito; Não tenho duvidas que o modelo de avaliação proposto pela Ministra é uma aberração, de tal forma que nem tenho palavras para o descrever (Já agora, um há parte muito particular: Lamento imenso que a personagem em causa tenha passado pelo ISCTE onde o Vesgo, atipicamente, também já passou. Em abono do Instituto, deixem-me dizer-lhe que quer ela quer o Santos Silva já tinham fama de medíocres. Então este ultimo tem inúmeros livros de Sociologia publicados sem um único pensamento seu…).
Agora, contrariamente aquilo que ouvi dizer de uma manifestante, não defendo que os Professores sejam artistas, antes Cientistas Profissionais.
E como Profissionais, tal como em todas as profissões, existem bons e maus Profissionais. Nesta perspectiva, parece-me correctíssimo que se queira separar o trigo do joio, como de resto se faz com todos os demais Profissionais. Não me parece justo que um Docente que entre na Escola “de Costas” (já pronto para sair) usufruía do mesmo mérito e regalias (que são poucas) do que aqueles que se dedicam, efectivamente, ao ensino. Não me parece que um Professor que entre sistematicamente na aula e ordena aos alunos “leiam o livro da Pag. Tal à Tal”, tenha o mesmo mérito dos demais.
Portanto sim à avaliação de Professores, não a este modelo!
Já agora um ultimo ponto: Os professores têm uma profissão tão digna e respeitável quanto outra qualquer. Penso que é muito saudável acharmos a nossa Profissão “a melhor do mundo”.
Contudo, posturas que alguns assumem colocando-se ligeiramente abaixo de Deus (tal como alguns Médicos), com Slogans do tipo “…eu toco o futuro…”, Blá, Blá, Blá, não só lhe fica mal como descredibiliza de alguma forma a Classe…

P.S.) O Vesgo é Taverneiro, não é Professor.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Resultado do Inquérito: A Democracia Portuguesa Funciona?

Foi um sucesso o primeiro inquérito realizado na Taverna do Vesgo cuja questão levantada foi “A Democracia Portuguesa Funciona?”!!!
Na análise dos resultados, aplica-se a mais pura ciência estatística socialmente aceite na Democracia Portuguesa, aludindo a alguns exemplos que se aplicam na mesma.
Tendo em conta que até ao momento do fecho da votação, visitaram o Blogue 320 leitores (é irrelevante se são sempre os mesmos ou não), votaram 5 leitores com 5 votos válidos. A abstenção representou 98% dos leitores.
1ª Conclusão: Não foram iletrados os que se pronunciaram, o que é uma mais valia em relação a muitas outras estatísticas, nomeadamente as do INE;
Chamo a atenção dos leitores para o facto de a interpretação que faço dos resultados ser análoga à de que se faz em qualquer eleição Democrática Portuguesa. Isto é, se por exemplo numas eleições legislativas houvesse 98% de abstenção, os outros 2% – nem que por absurdo fossem só a dos eleitos, estes tinham legitimidade constitucional (não politica, mas isso não interessa) para governar. Aliás, se seguirmos o actual rumo político-social, é isso mesmo que se vai passar num futuro próximo: Votam os candidatos e os que se deixam seduzir pela arte da oratória, histeria colectiva, bandeirinhas, micro-ondas, etc!..
Por isso mesmo, reafirmo, esta sondagem vale tanto ou mais quanto todas as outras “na moda”, nem que seja zero...
É de salientar, igualmente, que a equipa técnica ( Vesgo + Estrábico + Vesgo), usou aquele subtil pormenor que é tentar influenciar os votantes ou os inquiridos…
Assim, face à questão levantada “A Democracia Portuguesa Funciona?”, por extrapolação legitima dos resultados obtidos, têm-se que:

Abstenção (irrelevante) – 98%.
Sim – 0%;
Não – 20%;
Talvez – 20%;

Só com uma Revolução - 40%;
Não sabe/Não responde – 20%.


2ª Conclusão (e última): Os Portugueses estão divididos. Não sabem exactamente, de momento, que tipo de sociedade querem para o futuro. Contudo, reconhecem claramente que a actual não é, de certeza. E, “enquanto o pau vai e vem, folgam as costas”…

P.S.) Se uma tal de Teresa Guilherme, naquele magnifico programa televisivo "Big Brother", afirmava "os Portugueses votaram em...", o Vesgo sente-se com muitissima mais legitimidade do que esta em extrapolar os resultados obtidos para todos os seus concidadãos.

sábado, 8 de novembro de 2008

O Coro das Velhas



(Sérgio Godinho ao Vivo no CCB)
Ia eu pelo concelho de Caminha
quando vi sentada ao sol uma velhinha
curioso, uma conversa entabulei
como se diz nuns romances que eu cá sei

Chamo-me Adozinha, disse, e tenho já
os meus 84 anos, feitos há
mês e meio, se a memória não me falha
mas ainda vou durar uns anos, Deus me valha

Com esta da austeridade, meu senhor
nem sequer dá para ir desta para melhor
os funerais estão por um preço do outro mundo
dá para desistir de ser um moribundo

Rabugenta, eu? Não senhor
eu hei-de ir desta para melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo

Ó Felisbela, ó Felismina
ó Adelaide, ó Amélinha
ó Maria Berta, ó Zulmirinha
vamos cantar o coro das velhas?

Cá se vai andando
com a cabeça entre as orelhas

Não sei ler nem escrever, mas não me ralo
alguns há que até caneta lhes faz calo
é só assinar despachos e decretos
para nos dar a ler a nós, analfabetos

E saúde, eu tenho para dar e vender
não preciso de um ministro para ter
tudo o que ele anda a ver se me pode dar
pode ir ele para o hospital em meu lugar

E quanto a apertar cinto, sinto muito
filosofem os que sabem lá do assunto
mas com esta cinturinha tão delgada
ainda posso ser de muitos namorada

Rabugenta, eu? Não senhor
eu hei-de ir desta para melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo

Ó Felisbela, ó Felismina
ó Adelaide, ó Amélinha
ó Maria Berta, ó Zulmirinha
vamos cantar o coro das velhas?

Cá se vai andando
com a cabeça entre as orelhas

E se a morte mafarrica, mesmo assim
me apartar das outras velhas, logo a mim
digo ao diabo, não te temo, ó camafeu
eu conheci piores infernos do que o teu

Rabugenta, eu? Não senhor
eu hei-de ir desta para melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo

Ó Felisbela, ó Felismina
ó Adelaide, ó Amélinha
ó Maria Berta, ó Zulmirinha
vamos cantar o coro das velhas?

Cá se vai andando
com a cabeça entre as orelhas

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Ultima Hora: Mensagem do Preto Branco Americano

Ligou-me agora aqui para a Taverna do Vesgo o "Miguel Jáquesone Americano", a chorar baba e ranho e a pedir-me, encarecidamente, para divulgar a seguinte mensagem:
" É com muito arrependimento e mágoa no coração que venho até vós, meus queridos irmãos NEGROS Portugueses, confidenciar-vos que se eu adivinhasse que a América algum dia pudesse vir a ser governada por um NEGRO, nunca em tempo algum me teria tornado BRANCO!!!... Mickael Jackson"
(Recebido por SMS; Nota: Que fique claro que se trata de uma sátira ao racismo)

Parabéns Barack Obama!

Para quem me conhece e pelo que já escrevi, parabéns não por teres sido eleito, naturalmente.
Muito menos por teres conseguido dizer, em campanha, aquilo que os Americanos e, vá lá, os cidadãos do mundo quiseram ouvir. Não por seres “Democrata”, senador, negro, novo, idealista ou esbelto como dizem. Nada disso.
É verdade que reconheço que, à priori, não te há-de ser difícil fazer melhor até porque governar "o mundo" pior deve ser impossível.
Então, parabéns somente porque conseguiste, neste curtísssimo espaço de tempo efémero, devolver ao povo Americano e ao resto do mundo algo que se chama esperança e cuja chama se encontrava bastante esmorecida.
Que o teu Deus te ajude, se precisares dele.
Contudo, neste cantinho da Europa ocidental que não vem no vosso mapa, tivemos e permanece-nos na memória um ilustre Poeta e Pensador que escrevia assim:

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.


Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;

Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades…”

Oxalá que sejas o tal mas, sinceramente e infelizmente, porque os Primatas ganham calo no cu, não me parece…
Como por agora, é cedo para acrescentar o que quer que seja,
Parabéns Barack Obama!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Salário Mínimo!

Ajudem-me:
Como ando com o cérebro cheio de fumo proveniente aqui dos tachos dos petiscos, pareceu-me ter ouvido falar que “A Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas ameaça pedir aos associados para não renovarem 43.720 contratos a termo certo, num protesto contra a intenção do Governo de subir o salário mínimo”.
A ser verdade, na minha máquina de calcular comprada aos Chinocas aqui do lado por uns excessivos 3 euros, dá-me que “450 euros – 426 euros é igual a vinte e quatro euros”
Repito, VINTE E QUATRO EUROS!
Vejam lá se eu estou errado: Se os associados em causa forem rabetas, gostarem de irem às meninas, fumarem, jogarem – nem que seja só no “Euro Milhões”, beberem uns copos, fizerem jantaradas, etc, estamos a falar numa quantia que até os Técnicos de Espaço Automóvel, vulgo arrumadores, se recusariam a auferir diariamente, certo?
Então, aqui vai uma modesta, singela e educada mensagem para a dita Associação:
Ò FILHOS DE UMA GRANDE MERETRIZ (FORA AS MAÊZINHAS QUE NÃO TÊM CULPA DE TER GESTIONADO ABORTOS), CABRÕES DO PÉNIS, VOCÊS CUMPREM A AMEAÇA E EU, MESMO VESGO, FECUNDO-VOS OS PESCOÇOS UM A UM!!! AINDA NÃO ESTAMOS NA BOSTA DA CHINA, ESTAMOS EM PORTUGAL! OS CHINESES NÃO SEI, MAS UNS QUANTOS PORTUGUESES AINDA TÊM TESTÍCULOS!...

Jeremias, o Fora da Lei


O Vesgo entende que as imagens do Video não têm rigorosamente nada a ver com a mensagem do autor. Contudo, no YouTube, não encontrei melhor. Recomendo portanto que, simplesmente, as esqueçam!

(Jorge Palma)
Vou falar-vos dum curioso personagem: Jeremias, o fora-da-lei
Descendente por linhas travessas do famigerado Zé do Telhado
Jeremias dedicou-se desde tenra idade ao fabrico da bomba caseira
Cuja eloquência sempre o deixou maravilhado

Para Jeremias nada se assemelha à magia da dinamite
A não ser talvez o rugir apaixonado das mais profundas entranhas da terra
Só quando as fachadas dos edifícios públicos explodirem numa gargalhada
Será realmente pública a lei que as leis encerram

Há quem veja em Jeremias apenas mais uma vítima da sociedade
Muito embora ele tenha a esse respeito uma opinião bem particular
É que enquanto o criminoso tem uma certa tendência natural para ser vitimado
Jeremias nunca encontrou razões para se culpar

Porque nunca foi a ambição nem a vingança que o levou a desprezar a lei
E jamais lhe passou pela cabeça tentar alterar a constituição
Como um poeta ele desarranja o pesadelo para lá dos limites legais
Foragido por amor ao que é belo e por vocação

Jeremias gosta do guarda roupa negro e dos mitos do fora-da-lei
Gosta do calor da aguardente e de se seguir remando contra a maré
Gosta da forma como os homens respeitáveis se engasgam quando falam dele
E da forma como as mulheres murmuram: "o fora-da-lei"

Gosta de tesouros e mapas sobretudo daqueles que o tempo mais mal tratou
Gosta de brincar com o destino e nem o próprio inferno o apavora
Não estando disposto a esperar que a humanidade venha
Alguma vez a ser melhor
Jeremias escolheu o seu lugar do lado de fora

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Orçamento para 2009: Défice

Bem sei….
O Vesgo, aparentemente anda na balda.
E está pensado está dito!
O Vesgo anda mesmo na balda…
Mas deixem-me pensar no que perdi:
As eleições dos EUA onde, felizmente – nem que por absurdo fosse eu, vai tomar posse na casa branca, um qualquer tipo que não é nem Cowboy, nem atrasado mental, nem fala com Deus, nem afirma “Wanted, Dead or Alive…”;
Os Professores do ensino secundário que, de barafusta em barafusta acabarão, por falta de coesão e de determinação, a beberem do veneno da Sinistra;
A crise financeira no BPN (por favor, podiam-me poupar esta!);
A velha sinistralidade nas estradas Portuguesa;
Alguma criancinha, que, segundo a TVI, enquanto expelia o renhito do nariz foi atropelada por um bulldozer no Cu de Judas;
Outros.
Se calhar…
Mas a mim o que me preocupa mesmo é a Taverna do Vesgo!
E a Taverna do Vesgo está preocupadíssima com o Orçamento de Estado para 2009, rapazes e raparigas! Preocupadíssima!!!
O Vesgo – que tem tanta legitimidade para votar como os demais cidadãos Portugueses, não para de chorar (confesso) pela nobreza deste orçamento! Nem sei, sinceramente, se as dicas que lhes dei (aos governantes - relembro que os tipos param todos aqui) foram determinantes em tão nobre proposição para os haveres e gastos do Estado para 2009!
Juraram-me a pés juntos que o orçamento nada teve a ver com o 2009 ser ano de eleições. E, não obstante a palavra dos chulos e das putas que pairam por cá valer mais, faço fé nas palavras deles!
Só me faz alguma confusão esta coisa do défice…
O défice, para quem não sabe (o Vesgo sabe! Tomem!!!) é algo tão simples de explicar que qualquer merceeiro e, sobretudo, nós, nas nossas casas, o sabemos na pele:
Se recebermos, por exemplo, no final de cada mês “x” euros e gastarmos “y” euros, é do mais elementar bom senso que “y” nunca pode ser superior a “x”. BRILHANTE, meus caros Watsons!
Isto é, para nós, caso contrário cai-nos o Carmo e a Trindade em cima. Porque o nosso Estado, desde Abril de 1974 até agora (esqueçamos o estado novo por agora), tem-se literalmente cagado para o défice. Porquê? Porque “areia no cu dos outros é refresco para mim”, isto é, gerindo dinheiro provindo sabe-se-lá-de-onde, “é tudo nosso!” Tem sido tudo à fartança (gosto mais de “fartazana” mas o Português ainda não me o permite!).
Recentemente – sim porque o Vesgo não tem fraca memória, a Manuela Ferreira Leite e o José Sócrates, muito contrariados, depois de levarem um valente puxão de orelhas de Bruxelas, daqueles que ainda se deviam aplicar aos nossos putos por cá, não tiveram outro remédio – que grande merda – senão equilibrar as contas públicas do Estado. Isto, esganando com mais impostos os Portugueses de tal forma que muitos sufocaram. É óbvio que não o conseguiram, porque Expos, Estádios de Futebol, Auto-estradas, Casas da música, Centros culturais (de Belém), etc. não são compatíveis com uma economia do quarto mundo, que é aquela que vem a seguir à de praticamente todos os países do terceiro mundo (consultem o ultimo relatório da OCDE).
Bom, “só me faz confusão esta coisa do défice”, escrevi eu. Sim, porque afinal não deve ser assim tão importante! Então a gloriosa bandeira do Sr. Engenheiro tem sido a correcção desta coisa, contra ventos, marés e tempestades e agora – logo em ano de eleições, deixa de ser prioridade?
Porque será? Ai, ai, das eleições não é porque eles já me prometeram – e as promessas deles, que são gente refinada, não se colocam em causa.
Garantiu-me ao ouvido o Engenheiro: “Vesgo, não tem nada o cu a ver com as calças”.
Portanto, está dito, está dito!
Porcas mentes que não percebem que o Engenheiro é um mãos-largas e que, quando quer, sabe dar uns bombons à malta!...