sábado, 23 de maio de 2009

Afastem-no!


O que é que o Post anterior tem a ver com este e com o próximo? Quase tudo.
Simplesmente porque, em relação ao presente, com humildade, começo a estar farto dos poderes judicial e executivo que sabem tudo sobre o óbvio e afinal não sabem nada. Ou então, hipótese igualmente provável, fingem não saber…
Depois porque, em relação ao próximo, vou abordar a necessidade da educação sexual nas escolas. É certo que, sabemos, esta deveria começar em casa mas os Pais, não só carecem de tempo para o fazer neste tipo de sociedade como, sobretudo e na generalidade, apresentam graves condicionamentos psicossociais e culturais para abordar o assunto junto dos filhos.

Comecemos então pelo Senhor Procurador Lopes da Mota: Porque é que o Homem ainda está em funções no Eurojust?
Sim, é a única pergunta que se coloca! Qual afastamento da instituição do caso Freeport ou qual inquérito parlamentar! Porquê?
A questão é apenas entendermos porque é que a Exa. não foi afastada do seu cargo no máximo duas horas após a instauração do processo disciplinar como, de resto, aconteceu à Professora de História em Espinho que, após o incidente de que foi protagonista, determinou a DREN a sua suspensão preventiva.
Aliás, retiramos daqui que, recorrentemente, está explicito na justiça Portuguesa o uso de vários pesos e de várias medidas para casos idênticos. Parece-me, como tal, oportuno citar aqui o velhinho verso popular:
“ (…) A rica tem nome fino/A pobre tem nome grosso/ A rica teve um menino/A pobre pariu um moço (…)”, (Trovante/Popular). Nada de novo debaixo do sol…
Embora a figura de Manuela Ferreira Leite não me seduza e pouco me diga, tenho de dar toda a razão à Mulher. É nefasto para a imagem internacional de Portugal, da instituição Eujust, dos poderes soberanos do País e, acima de tudo, do exemplo dado aos cidadãos, a manutenção do procurador no cargo. E, por absurdo, mesmo se algum vazio legal impedisse o seu afastamento, uma Republica também se rege pela ética Republicana o que, sendo neste caso aplicada, duas horas seriam tempo demais…
Contudo, ainda não respondi à questão suscitada: Porquê?
Porque existe promiscuidade e corrupção entre os poderes ditos autónomos e soberanos, executivo e judicial! Esta é a grande verdade!
Muito embora se o negue, porque tem que se o negar, existem entre as duas instituições verdadeiros negócios de “toma lá, dá cá”.
Neste exemplo, o procurador presta vassalagem ao Sócrates interferindo a favor dos interesses deste no caso Freeport e o Sr. Sousa compensa-o. Sim, porque esta gente, entre ela, não fica a dever nada a ninguém...
E isto acontece, custe o que custar! Assim como assim a nossa imagem já está queimada…
Estou a imaginar dois Capangas a arrastar o procurador para fora da cadeira e este a deixar as suas unhas à Taxista cravadas no chão! Claro, enquanto o Sócrates averigua quem são os tipos…

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