Confesso-vos que os tipos da casa em frente estão a comportar-se cada vez mais como javardos, cada vez que cá vêm.
É certo que o movimento aqui na Taverna, desde há uma semana a esta parte, tem sido fraco. Agora, têm andado aí pelas feiras do País a colher almas penadas e a convencê-las de que, a troco de uma cruz num papel onde aparece a tromba deles, no próximo dia 07/06/2009, lhes oferecem a torre de Belém e o mosteiro dos Jerónimos entre muitos outros bens. Até beijam criancinhas com ranhito no nariz! O que é estas promessas têm a ver com o facto de as eleições serem para o parlamento europeu? Nada… Rigorosamente nada!
Mas, habituados à ignorância fomentada e promovida por eles de uma larga fatia do nosso povo, habituaram-se a submeter-se de 4 em 4 anos a este jogo de cretinice, palhaçada e estupidez, abrigados por um sistema político-social caduco, decadente e repugnante.
Claro que se fossem tipos de bem e com vergonha, numa sociedade saudável, bastaria só o facto de, por exemplo, o PS e o PSD terem votado contra o referendo do Tratado de Lisboa no parlamento após o mesmo ser prometido, para não colocarem os coutos fora de portas até porque, pedindo de momento votos a alguém com o quarto ano feito e com mais de meia dúzia de neurónios operacionais na caixa craniana, habilitavam-se a levar um real enxerto de porrada. No mínimo, por fraude.
Bom, mas isto já nós sabemos. Inconformadamente, é certo.
Também certo é que, enquanto aproveito a ausência deles para efectuar uma limpeza mais profunda por aqui, só para tirar a porcaria mais espessa até porque daqui a uma semana eles estão de volta e, de resto, nem reparam, o meu pensamento voa à toa por terras vizinhas e longínquas e por temas batidos e desconhecidos. No fundo, a mencionada ausência até vem por bem!
Quero partilhar convosco esta dúvida, vá lá, certeza, em relação a este seguinte e novo género de corrupção:
Quase todos nós conhecemos casos de luvas brancas, seja no Freeport, na evasão fiscal, no banco de Portugal etc. Se o entenderem, podem sempre reler o Post http://tavernadovesgo.blogspot.com/2009/05/justica-portuguesa-comeca-ficar-de.html que elucida e retrata bem (com a devida modéstia) alguns destes.
É curioso… Já repararam que, na generalidade, qualquer cidadão, se quiser, sabe onde é que se compra droga, conhece casos de corrupção, sabe de indivíduos que fogem ao fisco, encerram e abrem empresas, etc., menos as autoridades competentes?..
Adiante. Escrevia sobre a necessidade de partilhar convosco esta variante de corrupção pouco batida:
Se a torneira do governo central se fecha para o financiamento do ensino superior publico, onde é que as faculdades vão angariar verbas?..
As autarquias, todos sabemos menos o poder judicial, vendem-se ao negócio do betão.
E as Universidades? É certo que as fotocopiadoras destas (para os alunos) raramente funcionam por avaria ou por falta de Tonner, faltam verbas para inúmeros projectos de investigação, alguns Professores “vêm-se gregos” para receber, mas lá continuam com as portas abertas.
Como? Pois bem, cá vai:
Com negócios promíscuos e corruptos entre elas e poderosas empresas multinacionais.
Escreverei sobre as que conheço. Não posso, naturalmente, extrapolar estes factos para todas as faculdades. Reparem, ilustres leitores, que não me refiro à Moderna ou à Independente. Não. Refiro-me ao Ensino Superior Publico.
O negócio é simples:
As Multinacionais são pressionadas pelas casas-mãe e pela própria sociedade Portuguesa no sentido de proporcionarem aos seus trabalhadores das áreas da Gestão, Vendas e Marketing (e outras) formação adequada. E até aqui, não há nada de anormal. Antes pelo contrário.
Contudo, é financeiramente benéfico para as empresas bem estruturadas investirem no ensino dos seus recursos humanos. Claro que é também uma forma de abaterem estas verbas nos impostos!
Ora é aqui que se iniciam os tais comportamentos corruptos e irresponsáveis:
Algumas instituições de ensino superior elaboram cursos pós-laborais, em cima do joelho, bastante dispendiosos, para estas formações, onde existe de tudo; Monitores ou formadores não licenciados e alunos que nem o 12.º ano possuem. Ainda não sei bem o título dos cursos: pós-graduações? Licenciaturas? Não sei.
Apenas sei que o ISCTE, A Católica (com um tal PAGE) e a Lusíada (embora estas ultimas sejam privadas, mas com prestigio) embarcam nestes el-dourados e encaixam milhares de Euros anualmente, em cursos onde até, na prática, prescindem dos alunos exames e assiduidades.
Têm dúvidas ou querem-me processar?
Ando sempre por aqui…
Mas, habituados à ignorância fomentada e promovida por eles de uma larga fatia do nosso povo, habituaram-se a submeter-se de 4 em 4 anos a este jogo de cretinice, palhaçada e estupidez, abrigados por um sistema político-social caduco, decadente e repugnante.
Claro que se fossem tipos de bem e com vergonha, numa sociedade saudável, bastaria só o facto de, por exemplo, o PS e o PSD terem votado contra o referendo do Tratado de Lisboa no parlamento após o mesmo ser prometido, para não colocarem os coutos fora de portas até porque, pedindo de momento votos a alguém com o quarto ano feito e com mais de meia dúzia de neurónios operacionais na caixa craniana, habilitavam-se a levar um real enxerto de porrada. No mínimo, por fraude.
Bom, mas isto já nós sabemos. Inconformadamente, é certo.
Também certo é que, enquanto aproveito a ausência deles para efectuar uma limpeza mais profunda por aqui, só para tirar a porcaria mais espessa até porque daqui a uma semana eles estão de volta e, de resto, nem reparam, o meu pensamento voa à toa por terras vizinhas e longínquas e por temas batidos e desconhecidos. No fundo, a mencionada ausência até vem por bem!
Quero partilhar convosco esta dúvida, vá lá, certeza, em relação a este seguinte e novo género de corrupção:
Quase todos nós conhecemos casos de luvas brancas, seja no Freeport, na evasão fiscal, no banco de Portugal etc. Se o entenderem, podem sempre reler o Post http://tavernadovesgo.blogspot.com/2009/05/justica-portuguesa-comeca-ficar-de.html que elucida e retrata bem (com a devida modéstia) alguns destes.
É curioso… Já repararam que, na generalidade, qualquer cidadão, se quiser, sabe onde é que se compra droga, conhece casos de corrupção, sabe de indivíduos que fogem ao fisco, encerram e abrem empresas, etc., menos as autoridades competentes?..
Adiante. Escrevia sobre a necessidade de partilhar convosco esta variante de corrupção pouco batida:
Se a torneira do governo central se fecha para o financiamento do ensino superior publico, onde é que as faculdades vão angariar verbas?..
As autarquias, todos sabemos menos o poder judicial, vendem-se ao negócio do betão.
E as Universidades? É certo que as fotocopiadoras destas (para os alunos) raramente funcionam por avaria ou por falta de Tonner, faltam verbas para inúmeros projectos de investigação, alguns Professores “vêm-se gregos” para receber, mas lá continuam com as portas abertas.
Como? Pois bem, cá vai:
Com negócios promíscuos e corruptos entre elas e poderosas empresas multinacionais.
Escreverei sobre as que conheço. Não posso, naturalmente, extrapolar estes factos para todas as faculdades. Reparem, ilustres leitores, que não me refiro à Moderna ou à Independente. Não. Refiro-me ao Ensino Superior Publico.
O negócio é simples:
As Multinacionais são pressionadas pelas casas-mãe e pela própria sociedade Portuguesa no sentido de proporcionarem aos seus trabalhadores das áreas da Gestão, Vendas e Marketing (e outras) formação adequada. E até aqui, não há nada de anormal. Antes pelo contrário.
Contudo, é financeiramente benéfico para as empresas bem estruturadas investirem no ensino dos seus recursos humanos. Claro que é também uma forma de abaterem estas verbas nos impostos!
Ora é aqui que se iniciam os tais comportamentos corruptos e irresponsáveis:
Algumas instituições de ensino superior elaboram cursos pós-laborais, em cima do joelho, bastante dispendiosos, para estas formações, onde existe de tudo; Monitores ou formadores não licenciados e alunos que nem o 12.º ano possuem. Ainda não sei bem o título dos cursos: pós-graduações? Licenciaturas? Não sei.
Apenas sei que o ISCTE, A Católica (com um tal PAGE) e a Lusíada (embora estas ultimas sejam privadas, mas com prestigio) embarcam nestes el-dourados e encaixam milhares de Euros anualmente, em cursos onde até, na prática, prescindem dos alunos exames e assiduidades.
Têm dúvidas ou querem-me processar?
Ando sempre por aqui…
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