Ao escrever sobre esta verdadeira tragédia, não posso deixar de começar por apresentar aos familiares e amigos das vítimas as minhas mais profundas condolências.Porque, frequentemente, o silêncio vale ouro, por princípio raramente abordo catástrofes, sobretudo de forma gratuita. Não obstante, desta vez entendi por bem fazê-lo, a propósito dos seguintes factos:
Após dezenas e dezenas de notícias lidas e ouvidas sobre acidentes e quedas de aeronaves, durante mais de 30 anos, cá na minha estatística caseira, começa a me sobressair um dado curioso; É que quando não existem sobreviventes destes infortúnios, após a análise das caixas negras e de outros elementos, as causas passam quase sempre por “falha humana” (exceptuo atentados terroristas, erros dos controladores e quedas com testemunhas oculares).
Contudo, ao contrário, quando sobrevivem passageiros e, particularmente, pilotos e a tripulação, as causas dos acidentes passam quase sempre por “falhas técnicas”.
É caso para se afirmar que, nestas catástrofes, a culpa é quase sempre dos mortos que são os únicos que não se podem defender…
Ainda por cima, é preferível às Companhias aéreas e Companhias de seguros - que não passam de empresas com fins lucrativos, a primeira hipótese à segunda.
Neste caso, de momento, sobressai a noticia de que o piloto navegava a uma altitude abaixo da prevista...
Curioso, não é?..
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