
Na análise dos resultados, aplica-se a mais pura ciência estatística socialmente aceite na Democracia Portuguesa, aludindo a alguns exemplos que se aplicam na mesma.
Tendo em conta que até ao momento do fecho da votação, visitaram o Blogue 320 leitores (é irrelevante se são sempre os mesmos ou não), votaram 5 leitores com 5 votos válidos. A abstenção representou 98% dos leitores.
1ª Conclusão: Não foram iletrados os que se pronunciaram, o que é uma mais valia em relação a muitas outras estatísticas, nomeadamente as do INE;
Chamo a atenção dos leitores para o facto de a interpretação que faço dos resultados ser análoga à de que se faz em qualquer eleição Democrática Portuguesa. Isto é, se por exemplo numas eleições legislativas houvesse 98% de abstenção, os outros 2% – nem que por absurdo fossem só a dos eleitos, estes tinham legitimidade constitucional (não politica, mas isso não interessa) para governar. Aliás, se seguirmos o actual rumo político-social, é isso mesmo que se vai passar num futuro próximo: Votam os candidatos e os que se deixam seduzir pela arte da oratória, histeria colectiva, bandeirinhas, micro-ondas, etc!..
Por isso mesmo, reafirmo, esta sondagem vale tanto ou mais quanto todas as outras “na moda”, nem que seja zero...
É de salientar, igualmente, que a equipa técnica ( Vesgo + Estrábico + Vesgo), usou aquele subtil pormenor que é tentar influenciar os votantes ou os inquiridos…
Assim, face à questão levantada “A Democracia Portuguesa Funciona?”, por extrapolação legitima dos resultados obtidos, têm-se que:
Abstenção (irrelevante) – 98%.
Sim – 0%;
Não – 20%;
Talvez – 20%;
Só com uma Revolução - 40%;
Não sabe/Não responde – 20%.
2ª Conclusão (e última): Os Portugueses estão divididos. Não sabem exactamente, de momento, que tipo de sociedade querem para o futuro. Contudo, reconhecem claramente que a actual não é, de certeza. E, “enquanto o pau vai e vem, folgam as costas”…
P.S.) Se uma tal de Teresa Guilherme, naquele magnifico programa televisivo "Big Brother", afirmava "os Portugueses votaram em...", o Vesgo sente-se com muitissima mais legitimidade do que esta em extrapolar os resultados obtidos para todos os seus concidadãos.
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