quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Um Banqueiro Ladrão? Não...

É impressão minha ou anda tudo surpreso e espantado por se ter descoberto um Banqueiro ladrão?
É que, honestamente, porque não padeço de curta memória, não vislumbro nada de anormal.
Vamos por partes:
Existe por aí uma piadola antiga que refere que “Homens fiéis são aqueles que escondem melhor”. Eu não diria tanto, porque são capazes de se aproveitarem uns 15%. Isto nos actos porque mentalmente, já apregoava J. Cristo, todos são adúlteros.
Ora, por extrapolação, passa-se o mesmo com os banqueiros honestos!
Promiscuidade entre o poder político e as instituições financeiras, tanto quanto me lembro, sempre a houve.
Por exemplo, não se esqueceram certamente da ex-governante advogada Celeste Cardona que foi para o conselho de Administração da CGD, porque era de todo oportuno ter alguém de Direito nesta Administração; Do Socialista Vítor Constâncio que depois de perder a liderança do P.S. para Jorge Sampaio, assentou-se com garras de Leão na cadeira do Governador do Banco de Portugal, até hoje. Sobre este, confesso que ainda não entendi bem quais são as suas funções. Lembro-me contudo que, aquando da queda do governo de Santana Lopes e porque não se sabia bem a verdadeira dimensão do défice Português de então (herdado da Manuela Ferreira Leite), a sua equipa demorou cerca de dois meses a apresentar um relatório… Pergunto, não era suposto, pelo menos quinzenalmente, tão importante documento ir sendo actualizado? Bom, e dezenas de mais exemplos podiam ser citados.
Continuemos. Os banqueiros, por (minha) definição, são um bando de ladrões!
Senão, vejamos: Não falamos daqueles que criaram o cartão Multibanco para simplificar a vida aos cidadãos e em consequência disso mandaram para o olho da rua uma série de recursos humanos, conseguiram criar o hábito e a necessidade do uso do mencionado cartão e agora cobram taxas de utilização? Não nos estamos a referir aqueles que cobram taxas de manutenção de contas, taxas de transferência, taxas de levantamentos, etc, de tal forma que o utilizador fica a ver navios?
Já depositaram um cheque de um amigo vosso? Processa-se assim: Se falarem com ele, em menos de 24 horas o dinheiro desaparece-lhe da conta. Por magia do além, a quantia referente só aparece creditada na vossa conta 5 dias úteis depois! Por onde é que andou o dinheiro a circular e logo em dias úteis? A capitalizar, para os ladrões!
Como tal, ou este assunto fica por aqui à boa maneira da nossa justiça, ou vai tudo atrás!
TUDO!
Balsemões, Dias Loureiro, outros e inclusive o vampiro do Constâncio.
Nunca se esqueçam que, por omissão, lidamos com canalhas...

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